Um dos maiores nomes do skate mundial, Bob Burnquist, participou nesta quarta-feira (6) do primeiro dia do REC’n’Play, que vai até sábado (9). Com apresentação de Tiago Medeiros e participação da revelação do skate pernambucano Maytê Pires, de apenas 13 anos, Burnquist reconheceu durante o encontro, a conquista do skate como competição olímpica, mas fez críticas à representatividade do esporte nas Olimpíadas.

A conversa descontraída explorou como o skate conecta gerações, inspira comunidades e se posiciona como agente de impacto social e ambiental. Foram compartilhadas perspectivas e experiências de diferentes gerações neste esporte que transcende as pistas e contribui para um futuro mais conectado.

Bob iniciou suas considerações revelando que, para ele, o skate não é apenas um esporte: “É minha vida, minha cultura. Mais do que evolução própria, é criatividade, inquietação”. O atleta compartilhou que começou a andar de skate aos 10 anos, mas não era a atividade preferida de seus pais que sugeriam carreira no beisebol ou handball, mas Bob sentia que não era suficiente: “Não me supria”.

Em sua conversa, o atleta fez um reconhecimento a inserção do skate como competição olímpica, mas criticou: “O skate já tinha uma atenção muito grande. A Olimpíada deu audiência mas não deu representatividade”. 

Ele explicou que o que fica para os atletas não é necessariamente a competição, mas sim a experiência do momento.  “Quando mais jovem, eu sonhei que estava em uma casa cheia de troféus, revistas e capas de jornais estampadas com meu nome. Tudo isso estava sujo de lama. Eu me questionava porque não estava limpo. E tive um clique de que tudo aquilo não queria dizer nada. Então eu me preparei para todas as conquistas sem dar muito valor para aquilo, porque o troféu passa, mas a memória do momento fica. É a experiência, não necessariamente o resultado”, disse. 

A pernambucana Maytê, que também começou cedo no skate, coleciona boas manobras e o título de “nova fadinha”, em referência à Raíssa Leal, atleta olímpica do Brasil. As duas, inclusive, já tiveram a oportunidade de se encontrar.  “Conheci a fadinha quando voltei de um Campeonato Brasileiro. Foi muito emocionante”, contou Maytê. 

Não é só a pouca idade que assemelha as duas, o desejo por brilhar nas Olimpíadas também. “Eu quero me divertir, competir em um mundial, ir para as Olimpíadas que é meu sonho. Indo, eu tô me divertindo de qualquer forma”.

REC’n’Play — O Futuro Nos Conecta

A edição deste ano do festival tem como tema “O Futuro Nos Conecta” e conta com uma programação que inclui palcos para apresentações culturais, além de atrações como a “Arena de Negócios”, “Arena Gamer”, palestras, oficinas e aulões preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), “Arena de Robôs” e “Polo Infantil”. Para ter acesso às atividades, é necessário o Passaporte REC’n’Play, que pode ser adquirido gratuitamente pelo site https://recnplay.pe. A inscrição, válida para toda a programação, é gratuita e pode ser feita até o último dia do evento.

O REC’n’Play 2024 é realizado pelo Porto Digital, Ampla Comunicação e Sebrae Pernambuco. É apresentado pelo Banco do Brasil, com parceria de conteúdo da Globo, patrocínio premium da Prefeitura da Cidade do Recife e Governo do Estado de Pernambuco. A parceria estratégica é feita pela ADEPE, EMPETUR, FUNDARPE, Secretaria da Cultura do Estado de Pernambuco, Recentro e Fundação de Cultura Cidade do Recife. Com patrocínio da SERPRO, Petrobras, FINEP, Governo Federal, Solar Coca-Cola, Jalan, CONFEA, CREA-PE, Mutua PE, Suape, Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fecomércio PE, Algar Telecom, Grupo Moura, Mondelez, Shopping Recife, Deloitte, NNT DATA, CESAR School, Rede Munda Mundo, ABA, Ambev e UNIAESO. Os parceiros de mídia são: Zygon, VideoPorto, Bandeirantes Mídia OOH, RZK Digital, TREND, Onomatopéia, Music FM, Lift Mídia, Jovem Pan, Eletromídia, Hits FM, Nova Brasil FM.

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