Estudantes da Universidade de Tiradentes, em Aracaju, estão desenvolvendo projetos que viabilizam soluções tecnológicas a favor do clima. Mas eles não são os únicos. Estudantes do Recife e de Brasília, que também fazem parte da Residência, programa do Porto Digital, o maior ecossistema de tecnologia e inovação do país, têm a mesma missão.

Estudantes da Residência desenvolvem soluções tecnológicas a favor do clima (Imagem: Pedro Pereira/Porto Digital)

Em entrevista ao Bom Dia Sergipe, Marcela Valença, superintendente de educação do Porto Digital, explicou que o tema escolhido para os desafios da Residência estão sempre alinhados aos objetivos de desenvolvimento da ONU (Organização das Nações Unidas).

“Esse trabalho do Porto Digital com as universidades é justamente para fazer a conexão entre instituições de ensino e o mercado de trabalho. No primeiro período a gente inicia o processo de ideação e a ideia é que eles possam olhar para os objetivos de desenvolvimento da ONU – que esse ano foi, coincidentemente, a crise climática – então pegamos objetivos que trabalhassem o meio ambiente, e lançamos o desafio de criarem soluções tecnológicas para solucionar problemas climáticos”, explicou Marcela.

Ao final desse processo, 10 times de estudantes são escolhidos para uma apresentação final para empresas que são responsáveis por, posteriormente, participar do projeto ajudando a formar, mas também, sobretudo, dando incentivo para esses estudantes para que eles possam também empreender.

“Empresários podem se somar a esse trabalho. A ideia é fazer uma triangulação entre instituições de ensino e mercado de trabalho. Empresas não só da área de tecnologia, mas que tenham desafios de tecnologia podem participar do projeto através do e-mail portodigital@portodigital.org”, explicou a superintendente.

Para Ricardo Porto, coordenador dos cursos de Computação da Unit, todo esse projeto veio com um foco: empregabilidade: “A gente quer formar os nossos alunos com conhecimento de mercado. Não adianta a gente desenvolver projetos fictícios. A gente quer que o mercado forneça esse desafio e a gente qualifique melhor esse aluno. Estamos preparando ele para o mercado.”

A entrevista completa sobre o projeto, no Bom Dia Sergipe, pode ser vista na Globoplay.

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