Oportunidade de montar uma empresa que fosse justa com o mercado: essa foi a motivação de Eduardo Vils, CEO da Justa, quando, em 2018, criou a fintech embarcada no Porto Digital. Apesar da vasta experiência na tecnologia a nível nacional, foi no novo negócio que Vils realizou a entrega de um nome atrelado ao propósito.

Co-fundadores da Justa, Felipe Bonezi e Eduardo Vils (Foto: Divulgação)

“Uma empresa que fosse justa. Atendemos PMES (pequenas e médias empresas) porque somos apaixonados pelas dores que eles têm – para resolver essas dores”, explica Vils.

O profissional encontrou no Recife as parcerias na área da tecnologia para criar soluções financeiras desenhadas para cada pessoa jurídica baseadas em linhas de créditos.

“Sou comercial, relacionamento, mas 52% da empresa é da tecnologia e grande parte está no Recife”, conta o CEO. A sede na capital pernambucana fica no Hub Plural, no Bairro do Recife, embora tenham capilaridade nacional. Atualmente, ao todo, são 12 sócios à frente da Justa.

Conhecendo mais da Justa

A fim de democratizar o mercado das “maquininhas”, Vils focou em empresas que movimentam entre R$ 15 mil a R$ 400 mil por mês. Ao todo, são 8 milhões de empresas – a Justa quer atingir pelo menos 500 mil nos próximos cinco anos.

As PMEs são responsáveis por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, respondem por 80% do emprego, mas só têm acesso a 7,5% do crédito.

Crédito em cartão, conta digital, maquininhas e gerenciamento simplificado estão entre as soluções da Justa para as pessoas jurídicas.

“A conta digital é desenhada exclusivamente para pessoas jurídicas. As dores, necessidades e anseios são parecidas com as pessoas físicas e diferentes das pessoas jurídicas grandes”, explica Vils.

Para simplificar processos, facilitar a gestão dos recebíveis e dar acesso de cashout pagando despesas com gasto futuro a curto prazo, a Justa lançou o Score Justo.

“Quanto mais entendo o comportamento, mais pontos a pessoa ganha no Score. Há também o Quis Justa que, por meio da inteligência artificial, faz perguntas para entender a maturidade em relação ao negócio dela”, detalha o CEO.

Seja por aplicativo ou pelo site, a pessoa jurídica pode receber até 1,5x seu faturamento mensal através da solução. Um dos propósitos da fintech é a educação financeira a fim de que o crédito seja utilizado no próprio negócio. “Use de forma correta e terá mais condições de pagar e ter acesos a mais credito de forma justa”.

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