Pernambuco busca se tornar referência nacional em transformação digital. A Estônia já é referência internacional. Por isso, Ana Maraiza de Sousa, secretária de Administração do governo estadual, Miguel Gaia, secretário executivo de Transformação Digital, Allan Araújo, presidente da ATI (Agência Estadual de Tecnologia da Informação), e Raphael Fassoni, da Estônia Hub, cruzaram as fronteiras em maio para afinar a relação Pernambuco – Estônia e aplicar aqui o que tem sido trabalhado de melhor no país europeu.

Transformação digital: Pernambuco se inspira na Estônia para desburocratização de serviços (Imagem: PC Pereira/Porto Digital)

Na manhã desta quinta-feira (15), os brasileiros receberam a Embaixadora Especial para Assuntos Digitais no Ministério das Relações Exteriores da Estônia, Nele Leosk, no Cinema do Porto, que fica no prédio sede do Porto Digital.

Na ocasião, foi apresentado o que a Estônia tem realizado a nível de transformação digital e idealizado o que Pernambuco pode aproveitar desta relação.

“A Estônia é o país mais digitalizado do mundo, tem 99% dos serviços digitalizados. Na visita que fizemos neste ano conhecemos as boas práticas que podemos trazer para o Brasil, obviamente observando a peculiaridade do nosso país. Na prática, olhando para os serviços digitalizados do estado, podemos através de uma plataforma única desburocratizar o que existe hoje, de forma que o cidadão tenha facilidade no acesso aos serviços”, diz Ana Maraiza.

Ela explica ainda que na relação mais atualizada da ABEP, em relação aos serviços digitais, Pernambuco saiu da 14ª posição para a 12ª em oferta de serviços digitais: “Ainda não é o que buscamos, queremos alcançar o 1º lugar e temos certeza que vamos conseguir.”

Já Miguel Gaia, afirma que essa transformação já está acontecendo – na teoria e na prática. “Estamos fechando parcerias com a iniciativa privada e com as ICTs do ecossistema [do Porto Digital] para que a gente possa fazer assim como a Estônia fez – evidentemente não temos no Estado o suficiente para fazer isso sozinhos, nem eles fizeram. A gente entende que essa aliança com a iniciativa privada é essencial para que a gente possa entregar os serviços de forma transparente, segura e eficiente para todos que acessam os serviços do estado nos canais digitais”, explica.

Raphael Fassoni lembra dos esforços que têm sido feitos desde o ano passado: “Basicamente a ideia é se inspirar e replicar o que faz a Estônia, aqui em Pernambuco. Nosso estado tem uma vocação muito forte de tecnologia, a exemplo do próprio Porto Digital, que é conhecido na Estônia, e tem startups estonianas hospedadas aqui, e claro pode ser um catalizador de transformação digital dentro do governo.”

Comments are closed, but trackbacks and pingbacks are open.